Publicação “Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos”, da Fundacentro
Quando se fala sobre avaliação de riscos químicos, em geral pensamos em coletar amostras, mandar para um laboratório e depois comparar com um limite de exposição.
Mas você já parou para pensar que NÃO existem limites de exposição para a grande maioria dos produtos químicos?
E isso não quer dizer que eles não ofereçam riscos à saúde. Pode ser que apenas não tenham sido estudados o suficiente, ou que os estudos realizados não tenham sido suficientes para determinar um TLV…
Além disso, o custo das avaliações quantitativas (feitas do jeito certo, claro, com uma estratégia de amostragem bem definida) pode ser muito pesado para as pequenas e médias empresas. Para elas, o processo de avaliação e controle dos riscos deve ser facilitado. 😉
Como avaliar riscos químicos sem realizar medições?
Pensando em tudo isso, foram desenvolvidas metodologias de avaliação qualitativa, como os métodos de bandas de controle.
Uma dessas ferramentas é o ICCT (International Chemical Control Toolkit), desenvolvido em conjunto pela OIT, pela IOHA e pelo HSE. A metodologia é apresentada em língua portuguesa pela Fundacentro na publicação Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos – Orientações Básicas para o Controle da Exposição a Produtos Químicos.
Essa publicação, que você pode baixar gratuitamente no site da Fundacentro, tem dois grandes méritos.
O primeiro é apresentar, em português, um método de controle por bandas. É interessante entender as variáveis envolvidas (basicamente: quantidade, risco à saúde e potencial de exposição), a “lógica” por trás do método. Embora os métodos de controle por bandas tenham algumas diferenças entre si, a “filosofia” é quase sempre a mesma.
O outro mérito é a coleção de fichas de controle apresentadas ao final da publicação. Temos fichas descrevendo os controles adequados para muitas atividades, como a pesagem de sólidos, e também orientações sobre coisas mais gerais, como sistemas de ventilação exaustora e correias transportadoras.
Infelizmente, a publicação faz uso das frases R para a alocação do fator de risco. Como sabemos, a implantação do GHS tornou obrigatória a adoção das frases H.
De qualquer modo, vale muito a pena fazer o download dessa publicação. É sempre bom conhecer outras formas de enxergar os problemas de Higiene Ocupacional que encontramos por aí. Afinal, nossa formação está sempre em andamento! ?
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